Molho Coquete sobre nhoques de abóbora

O nhoque saiu da minha cabeça e um outro dia posso até escrever a receita, mas o que fiz do livro foi o Molho Coquete, mais uma daquelas opções sem nada de muito especial, mas que quebram um galho na hora da pressa.

Ingredientes:

1 copo de leite; duas colhes (sopa) de maisena; 1 gema; 1 colher (sopa) de manteiga; 2 colheres (sopa) de cebola picada, sal e salsa.

Dissolva a maisena no leite e depois junte os demais ingredientes. Leve ao fogo para engrossar, mexendo sempre.

Assim que o molho estiver um pouco compacto, retire-o do fogo e misture-lhe a gema, desmanchada, para lhe dar cor.

A recomendação é servir com cenouras ou couve-flor cozidas.

Com meu nhoque ficou bem bom também, é daqueles molhos leves, que não se salientam muito e bem homogêneo. Bom mesmo ficou meu nhoque!

Cuca Americana

Ainda frustrada com a picanha do almoço, vi uma amiga postar no facebook que tinha acabado de ensinar ao filho de 2 anos a fazer um bolo. Aquilo renovou minha expectativa inicial, lembrando os porquês de ter iniciado o blog.

Fiquei morrendo de vontade de fazer aquele lanche gostoso que enche a casa de sabor antes mesmo de ficar pronto e aí fui estudar as receitas de bolo, chegando na página 828 e decidi experimentar essa cuca.

Ela está lá no forno enquanto escrevo (já lavei a louça e sequei o cabelo) e a casa realmente está perfumada.

Pude aprender a fazer aquelas benditas farofas de cuca que eu nunca tinha feito e achei facílimo!! O estranho é que vai tanta farinha na cobertura quanto na massa, mas vamos lá!

Massa: peneire 2 xícaras de farinha de trigo, meia de açúcar, duas colheres (chá) de fermento em pó e uma pitada de sal. Em separado, misture 1 ovo, 3/4 de xícara de leite e uma colher de essência de amêndoas (item que foi pra minha lista de compras na hora!) ou baunilha. Despeje uma sobre a outra e misture evitando bater a massa. Despeje na assadeira e espalhe com uma espátula. Eu ia colocar numa forma de bolo inglês, mas a receita diz: parecerá pouca massa, mas é o correto. Ok, forma retangular, então.

Cobertura: misture 1 xícara de açúcar mascavo, 2 xícaras de farinha de trigo (é um monte, mas tá certo, é isso ai mesmo), uma colher de canela em pó e junte 1 xícara de manteiga derretida. Misture bem com os dedos, fazendo ficar granulada, e cubra a massa.

Leve para assar em forno médio pré-aquecido por 25 minutos.

Retire do forno e deixe esfriar completamente. salpique com bastante açúcar de confeiteiro (pra que?! já não tem açúcar que chega??)

E ficou bom!! Eu não sei o que vou fazer com tanta cuca em casa, acho que vou ter que levar pro trabalho amanhã... mas finalmente uma receita que deu certo. Assim, é bem sequinha, não é aquela cuca que parece um pão, alto e fofo, mas acho que essa é a minha memória colona falando.
A primeira foto é antes de ir ao forno e a segunda, já assada. Não chega a mudar muito, fica dourada só, mas não vai crescer. Essa versão americana é bem fininha e deve ficar uma delícia com um chá de maçã!



Picanha ao forno

Então eu realmente me animei a cozinhar carne vermelha e já me arrependi. Eu fiz tudo certinho, mas chega no final, minha carne continua com gosto de sangue, uma coisa rançosa que faz com que eu me arrependa terrivelmente de ter inventado de cozinhar.

A receita não é complicada:

1 peça de picanha

2 dentes de alho picados

4 colheres (sopa) de azeite de oliva

2 colheres (sopa) de vinho branco seco

1 colher (sopa) de alecrim picado

1 kg de sal grosso

pimenta do reino a gosto

 

1. Exceto pelo sal, misture todos os outros ingredientes e coloque sobre a picanha, deixando marinar por 1 hora.

2. Aqueça o forno em temperatura máxima. Despeje o sal grosso em uma assadeira para forrá-la completamente e coloque a picanha sobre o sal, com o lado da gordura para cima. Asse por 30 minutos.

3. Vire a picanha colocando o lado da gordura para baixo.

4. Asse por mais 20 minutos. Retire do forno e espere 5 minutos para fatiar a carne.

 

Eu realmente acredito que tenha feito tudo certinho, inclusive quanto aos tempos.

Mas a primeira surpresa foi ao fatiar. Como dá pra ver na foto, estava completamente crua! Apesar do sal secar bem a carne, por dentro ela estava crua e parece que não fica salgada.

Claro que eu não esperaria aquela picanha de churrasco, o que seria até um sacrilégio pra quem está assando no forno, mas daí a não sentir o gosto dos temperos? Ou melhor, de só sentir gosto de sangue?

Decepção mor...

Realmente preciso muito de um marido que cozinhe!
Que super sequência de receitas decepcionantes... E eu não culpo o livro (hoje), mas também não acho muita explicação. Será que perdi a mão?
Mais uma vez, termino de almoçar com aquela sensação de que não comi, já pensando o que fazer pra 'consertar' a decepção...
Vamos ver o que sai essa semana, torcendo pelo melhor.

Patê de azeitonas pretas

Bah, receitinha bem da mixuruca essa... É daquelas que tu começa a fazer pensando "nossa, como é que não tive essa ideia antes?!" e termina com a sensação de estar sendo enrolado.

Eu sempre falo que tenho um ódio das receitas tipo "prepare uma receita de picadinho de carne com batatas substituindo as batatas por cenouras" - pág. 479, mas ainda acho essas mais honestas do que as que simplesmente não funcionam, como no caso do nhoque. E não bastasse o desperdício de comida, que pra mim é inadmissível, tem toda a frustração de ficar sem aquela refeição e ter pensar em outra comida, já que a essas alturas minha barriga está dando todos os sinais possíveis! Fora ficar remoendo tudo que dava pra ter feito com aqueles ingredientes que acabaram por ser desperdiçados...

Bom, nesse patê de azeitonas, seria só bater 1/2 xícara de azeite com 2 xícaras de azeitonas pretas no liquidificador. Só que pra mim, patê tem que ter aquela consistência de que dá pra confeitar, o que definitivamente não foi o caso.  Esse meu 'batido de azeitonas' escorreu inteiro no bico de confeiteiro. Não sei se deu pra ver na foto, mas o azeite está até absorvido pelo pão, o que demonstra que não virou uma pasta uniforme, como acredito que seria o certo. Coloquei nas torradinhas com colher, porque escorria até da faca... É aquilo: essa foi a MINHA experiência com a receita, se alguém teve mais sucesso, me conta e me ensina que vou adorar entender onde errei!!

Couve-flor com molho de manteiga - mais Dukan?

Não sei se chega a ser propriamente uma receita, é mais uma sugestão de forma de servir. Mas o que são as receitas se não sugestões de combinações de ingredientes? Então temos mais uma receita ótima para quem está fazendo dieta Dukan, porque a couve-flor é uma das verduras permitidas e nesse prato não vai nada de carboidrato.

Basta cozinhar a couve-flor em água e sal.

Depois, derreta a manteiga, tempere com salsinha picada, pimenta do reino e sal. É só juntar os dois e temos um acompanhamento delicioso para qualquer carne, substituindo super bem as massas e arroz. E, claro, o molho de manteiga vai bem com qualquer outra verdura ou legume!

Bom, né? já estou me encorajando de novo pra experimentar alguma outra receita de carne... será?!?

Feliz Ano novo, para todos os povos e todos os sabores

A noite de ontem marcou para o povo judeu o início do ano de 5774.

Não sou de família judia e também pouco sei sobre a cultura, mas como nessa de me renovar, aposto sempre no simbolismo destas datas inicio/fim de ciclo e achei importante celebrar o Rosh Hashaná estudando um pouco e aprendendo algumas coisas novas. Aprendi que leite e seus derivados não se misturam com a carne e que as rodelas de cenoura simbolizam riqueza.

Meu jantar não foi uma mesa judaica, mas tentei absorver as informações do que fui lendo e entre as alternativas escolhi dois pratos pratos para testar:

Klop's de Carne

Ingredientes:

700g de carne moída

4 Ovos

1 pacote de Creme de Cebola

1 xícara de Farinha de Rosca

Tempero Verde picadinho

Sal a gosto

2 colheres de Azeite (até 0,5% de acidez)

Comecei por este porque era muito semelhante ao rocambole que meu sempre fazia, então eu já tinha uma certa ideia... na receita que encontrei na internet, a sugestão de recheio era usar 200g de Damasco, Champignon, Palmito ou Tomate Seco... eu usei cenoura ralada.

Como no bolo de carne ou no rocambole, é só misturar todos os ingredientes, menos o do recheio.

Depois, abra a mistura sobre plástico-filme e coloque o recheio no centro da receita e enrole com a ajuda do plástico. Feche como para rocambole. A maioria das receitas que vi usam ovo cozido como recheio.Eu sempre ouvi que o filme plástico podia ir ao forno mas morria de medo. Dessa vez ressolvi arriscar e, como tá comprovado na foto, depois de assado o plástico não estará derretido, e sim ressecado, podendo-se então retirá-lo com muita facilidade. Deu super-hiper-certo!!

Em outra panela, coloque água para ferver com sal e um ramo de folha de manjericão.

Para acompanhar, resolvi fazer os Vareniks, um prato bem tradicional e semelhante ao ravióli, porém o recheio é de batata inglesa com cebolinha na refogada.

Ingredientes:

Massa para Lasanha

Batata Inglesa

Cebolas picadinhas

Manteiga (margarina)

Sal a gosto

Manjericão

Azeite (até 0,5% de acidez)

Achei que não tinha nada de tradicional em usar massa pronta para lasanha, então fiz eu mesma a massa usando um ovo, uma colher de azeite e uma xícara de farinha de trigo - receita também obtida de outro site de culinária Kosher.
 

Preparo do recheio:

Cozinhe a batata com um pouco de sal, logo após escorra bem e amasse com um garfo.

Em uma frigideira, mandava derreter a margarina e adicionar as cebolas picadas, mas fiz com azeite de oliva (o que não sei se é aceitável na tradição). Deixe dourar e coloque a metade no purê de batata. Reserve a outra metade do molho de cebolas.

Montagem:

A massa é feita amassando bem os ingredientes, abrindo sobre a superfície enfarinhada o mais fininho que conseguire e cortando com a boca de um copo. Depois é só colocar os montinhos de recheio e fechar.

Agora coloque os vareniks na panela com água, que já deverá estar fervendo. Estarão prontos quando subirem a superfície, cuide, porque é muito rápido.

Depois de cozidos, aqueça novamente o restante da cebolinha e cubra os vareniks com este molho.