quarta-feira, 31 de maio de 2017

Minha dieta e a Dona Benta

Recebi hoje minha dieta nova e resolvi falar sobre isso porque já toquei no assunto algumas vezes. 
Bom, ano passado eu conheci uma nutricionista com quem me identifiquei muito e que tornou minha vida muito mais fácil.
A Roberta é também educadora física e atleta, nos acertamos de cara. Foi muito fácil seguir um planejamento que é feito em conjunto, que leva em conta como eu vivo, o que eu gosto e acredito. Minha alimentação, que na sua grande parte já era feita por mim mesma, não tem nada de extraordinário e por isso mesmo consigo seguir receitas muito simples e adaptar algumas coisas quando a receita inclui frituras ou muito tempero pronto - coisas que raramente acontece o livro da Dona Benta, já que a obra é da década de 40. 
Lá, a vida não tava embalada. A comida congelada se popularizou quase meio século depois. A pressa chegou com os anos 80, não dava pra 'perder tempo' com nada. Nem com a alimentação. 
Parecia sinônimo de ascensão termos código de barras em tudo, em porções rápidas que nos apresentassem modernos, ágeis, práticos e resolutivos. 
Na década de 40 não era assim. Dava pra fazer a massa podre e esperar descansar pra abrir e depois rechear. Certamente haviam outros problemas, talvez não fosse possível encontrar abacaxi em abril, ou pera em agosto. 
Hoje temos acesso a praticamente tudo em qualquer época do ano, a qualquer horário, em qualquer lugar e por isso cada vez mais nos é permitido fazer escolhas, o que também significa lidar com as consequências que vem daí. Não adianta eu reclamar pra nutri da minha gordurinha aqui ou ali se eu vou querer tomar cerveja. E não adianta também eu adotar uma dieta que não tenha burger, pizza e chope de vez em quando porque essa não é a minha vida. 
Assim a gente chega num lugar onde eu consigo comer tudo que me faz bem, mas de um jeito que continue me fazendo bem e pra isso a ajuda profissional é fundamental. 
Cada manhã parece que eu vou me mudar! É a mochila do treino, a bolsa, o café e uma bolsa cheia das marmitas. 
No trabalho, tem a hora de parar pra fazer um lanche que já veio pronto e que dá o mesmo trabalho de abrir um pacote de bolachas (renovando: cada um faz as SUAS escolhas, quem gosta de bolacha, que coma bolacha!), mas me dá mais disposição, mantém meu corpo funcionando bem e no conjunto me ajuda a treinar muito melhor!
Bom, tudo isso foi pra contextualizar alguns posicionamentos que possam vir nos próximos posts.
A ideia do blog vai continuar a mesma, porque realmente acredito na alimentação tradicional, natural, caseira e de qualidade e na minha marmita tem muita Dona Benta, mesmo que eu tenha ficado devendo os registros por aqui! 
Enfim, dá trabalho, mas vale a pena e aos poucos vamos falando mais sobre isso!


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